Em entrevista coletiva na tarde de da última segunda-feira (09), no Bairro do Recife, o deputado federal Túlio Gadelha manteve a possibilidade de concorrer à Prefeitura do Recife, apesar de frisar que a ideia de ser candidato partiu da direção nacional da legenda e não dele. Acompanhado de pré-candidatos a prefeito do Estado e de vereadores postulantes à Câmara do Recife, membros do Coletivo Recife em Frente, encabeçado por Túlio, o parlamentar colocou a candidatura como uma decisão partidária, que ele acataria, apesar de não ser um desejo pessoal.
No entanto, para que seja candidato, estabeleceu prazos para algumas condições que devem ser atendidas pela legenda, como a saída de pedetistas da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB).
"Até 13 de março o PDT deve deixar a gestão do PSB, somos oposição à gestão Geraldo Julio e a gente tem soluções para os diversos problemas sociais que o Recife enfrenta. Não faz sentido a gente discutir um projeto da cidade e estar dentro de um outro projeto", afirmou.
Até o dia anterior, 12 março, Túlio espera que a legenda dê uma "definição da vigência da comissão provisória do partido na cidade", que seria uma "sinalização do PDT que esse grupo têm autonomia e condições de liderar esse projeto na cidade". Até o dia 17 de março, o partido deve fornecer a senha do sistema de filiação partidária, que o grupo de Túlio ainda não possui.
"Temos mais de 20 nomes de candidatos com chance reais de conquistar mandato na Câmara do Recife e precisamos ter autonímia para filiar essas pessoas".
O último ponto que precisa ser atendido pelo PDT é a realização de uma convenção municipal da sigla em Recife até o dia 28 de março, para que ele tenha "estabildiade para a condução do projeto".
Caso o PDT não atenda o primeiro prazo, que já vence na próxima quinta-feira, Túlio é enfático na decisão. "Nós sairemos da possível disputa".
Da redação | PE mais
Com informações do Blog Da Folha
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