Ilmo. Editor Chefe do PEmais
Sr. Paulo Pereira
Em
virtude da matéria veiculada em 02 de julho de 2012, onde constam acusações
envolvendo meu nome (Dr. Natanael Mahon), acerca de um suposto “erro médico”, o
qual teria causado o aborto de gêmeos, além de colocar em risco a vida de uma
paciente, venho, perante Vossa Senhoria, apresentar minha versão dos fatos, a
fim de que seja dado conhecimento a quem interessar.
1. Os
procedimentos adotados no atendimento da paciente, desde o início do pré-natal,
até a realização da curetagem, foram pautados nas determinações dos órgãos
competentes, fundados em bases científicas sólidas e respeitando todos os
padrões éticos da medicina.
2. O
abortamento se deu de forma espontânea, ou seja, sem intervenção exterior. Em
tais casos, é inevitável o aborto, pois a expulsão fetal se dá de forma
natural, não havendo como responsabilizar o profissional médico por um fato
decorrente da própria natureza humana.
3. A
curetagem uterina foi consequência da retenção placentária pós-abortamento. A
existência de hemorragia pós-cirúrgica após a curetagem é uma possibilidade
existente e é dever da paciente comunicar imediatamente ao médico, para que
este tome os procedimentos cabíveis de acordo com a medicina.
4.
As declarações veiculadas no dia 02 de julho de 2012, não possuem base probatória
que possa responsabilizar o profissional médico pelo fato ocorrido, porque
somente a realização de uma perícia poderia fazer tal vinculação. As alegações
infundadas de um leigo em medicina, baseadas em puro “achismo científico”, não têm o condão de macular uma carreira
médica de mais de 35 anos de experiência.
5. As acusações feitas no dia 02 de julho de
2012 serão devidamente apuradas judicialmente e a responsabilização jurídica do
acusador será levada até as últimas consequências.
Sem
mais para o momento.
Dr. Natanael Mahon
Médico
Ginecologista e Obstetra
Cremepe
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