29 de set. de 2016

“Evilásio acabou com o grupo Calabar”, diz Pedro Júnior em entrevista na Polo FM


Filho de família tradicional na política Norte-taquaritinguense, Pedro Junior (PDT), tenta no próximo domingo (2), chegar à prefeitura da Dália da Serra, fora dos tradicionais grupos locais.

Ex-militante, coordenador de campanha e candidato do grupo denominado ‘calabar’, o pedetista enfrenta os candidatos Lero (PR) e Jânio Arruda (PSD).

Pedro Junior foi coordenador de campanha do ex-prefeito Zeca e do atual gestor, Evilásio Araújo. Com este último, rompeu laços políticos ainda no seu primeiro mandato (2008-2012) e faz diversas críticas.

O candidato do PDT, foi o segundo entrevistado da sequência realizada pela rádio Polo, nesta quarta-feira (28).

O candidato não aceita que o seu projeto eleitoral seja classificado de ‘terceira via’ e garante que não faz mais parte do grupo ‘Calabar’. Ele ainda faz críticas ao atual gestor, a quem acusa de ter acabado com o grupo político.
“Somos a primeira via de Taquaritinga do Norte. Eu não sou Calabar mais, sou agora o grupo da resistência. O grupo Calabar começou a se esfacelar, em Taquaritinga, quando Evilásio, no seu afã de se tornar um grande aprendiz de ditador, começou a afastar as pessoas que batalharam desde a época de Pedro de Lemos Araújo, passando por Dr.Aldenir e Zeca”, falou em referência a nomes históricos da facção.
Para Pedro Júnior, Evilásio ‘nunca foi’ um Calabar verdadeiramente. E foi o responsável por supostamente acabar os mesmos.

Mesmo com o tempo que passou militando na tradicional ala partidária, ele não se considera responsável pelos supostos desmandos.

“Responsável eu seria, se tivesse me mantido por interesse qualquer. Mas antes da metade do primeiro governo de Evilásio, me afastei e fiz uma oposição de forma responsável. Então, não me considero responsável pelas condições de hoje”.

Tentativa de junção

O candidato disse que ainda procurou o adversário Lero (PR), quando este estava rompido com Evilásio, para uma possível composição de chapa. No entanto, não foi possível o entendimento. Para ele, o afastamento entre prefeito e vice, na Dália da Serra, foi ‘faz de conta’.
“Procurei o grupo de Lero na pré-campanha. Lero se dizendo rompido, uma briga de faz de conta, e procuramos para compor uma chapa”, disse e em seguida completa que não aceitaria ser vice “Mas, não como vice. Nunca aceitei ser vice de ninguém, estaria renegando o nosso projeto”.
Pedro nega ainda que o seu projeto político esteja favorecendo a qualquer um dos lados. De acordo com ele, sua candidatura consegue votos tanto do ‘vermelho’, quanto do ‘azul’, cores tradicionais dos adversários e assegura que o projeto seguirá, independente do resultado nas urnas.
Apoios

Com cinco candidatos na disputa proporcional, Pedro acredita que consegue eleger ao mesmo um para a Câmara legislativa local. Quanto a apoios extras conta com o presidente estadual de sua legenda, deputado federal, Wolney Queiroz.
“Hoje, com o deputado federal Wolney Queiroz, presidente do PDT. A nível estadual não tenho apoio. Tivemos propostas de deputados que não aceitamos, até para não ficar com ‘rabo preso’, com ninguém. Para não se comprometer com nenhum e sustentar algum interesse. Queremos ficar só com o do presidente do partido e, ao fim das eleições, buscar esses apoios”, falou.
 Do blog do Ney Lima

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