19 de out. de 2011

Operários da Arena Pernambuco realizam paralisação de advertência

Pauta foi entregue em reunião com representantes da Odebrecht.
Secretaria de Articulação Social do Estado participou da negociação.

Operários que trabalham na construção da Arena Pernambuco em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, decretam greve de advertência. O estádio deve ser uma das sedes da Copa do Mundo 2014. (Foto: Bernardo Soares / JC Imagem / Agência Estado) 
Trabalhadores na entrada das obras, na BR-408
(Foto: Bernardo Soares/JC Imagem/Agência Estado)
 
       Trabalhadores que prestam serviço na execução da obra da Arena Pernambuco para a Copa do Mundo 2014 iniciaram nesta quarta-feira (19) uma paralisação de advertência de 24 horas. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem em Geral (Sintepav), Aldo Amaral, foi recebido na manhã desta quarta pelo secretário de Articulação Social do Governo do Estado, Sileno Guedes, e pelos representantes da construtora Odebrecht, responsável pela obra, Bruno Dourado e José Eudes. Na ocasião foi entregue uma pauta de reivindicações e ficou acordado que amanhã os trabalhos voltam ao normal.
     Os operários vão esperar que a empresa se pronuncie. Uma assembleia geral da categoria foi agendada para a próxima quarta-feira (26). Caso as reivindicações não sejam atendidas, será deflagrada uma greve. “Vamos lançar o edital da convocação da assembleia em jornais de grande circulação amanhã [quinta, 20]. Se a assembleia decidir pelo estado de greve, ela será deflagrada a partir do dia 31 de outubro, para cumprir com os prazos legais”, adiantou Amaral. De acordo com o Sintepav, dos cerca de 1.500 operários da obra, 80% aderiram ao movimento desta quarta (19).
      As reivindicações dos operários são o aumento do valor da cesta básica – de R$ 80 para R$ 200; aumento da hora extra para 70% durante a semana, contra os 60% praticados atualmente, e de 100% aos sábados – além de plano de saúde. A categoria de armador de andaime pleiteia também um reajuste salarial. O piso praticado é de R$ 897,40 e a reivindicação é a equiparação salarial com os profissionais de Suape, que ganham cerca de R$ 1.001,22.
 
Fonte: G1

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