11 de nov. de 2016

Ainda não é hora de falar em 2018, afirma Paulo Câmara


Em entrevista à Agência Estado, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que se encontra de férias em Portugal, declarou que o debate sobre a eleição presidencial de 2018 ainda não aberto dentro do partido.

Afirmou, no entanto, que o vice-governador de SP, Márcio França (PSB), deve disputar o Palácio dos Bandeirantes com o daqui a dois anos, com ou sem o apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Confira a entrevista:

Quais são as pretensões do PSB em 2017?

PC- Em 2017 vamos nos preparar para 2018. A retomada da pauta nacional é o grande desafio do PSB para 2017.

Com qual finalidade?

PC- Construir um espaço para 2018, que pode ser uma candidatura própria ou uma que una as ideias e pensamentos dessa esquerda democrática, para ver uma alternativa para o futuro.

Para isso, haverá aliança com PSDB?

PC- Primeiro temos que discutir as nossas pautas. E, em havendo confluências de opiniões e de caminhos, é possível se discutir com outros partidos. Mas o momento não é de se trabalhar candidaturas pessoais, mas de discutir uma pauta nacional.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pode ser uma opção?

PC- Nunca se discutiu com o governador Alckmin ou com o PSDB nenhuma estratégia para 2018. Nem dentro do PSB se discutiu isso. Mas temos uma aliança muito sólida em São Paulo com o vice-governador Márcio França. Muitos municípios de São Paulo também tiveram essa aliança. Temos expectativa do Márcio França ser governador e candidato ao governo.

Com apoio do Geraldo Alckmin?

PC- Ele será candidato. Com o apoio do Alckmin, melhor. Uma das grandes apostas que temos para 2018 é a candidatura do Márcio para também podermos ter, pela primeira vez, o comando do grande Estado que é São Paulo.


Dentro de um possível apoio com o PSDB em 2018, há alguma restrição de aliança 

com o senador Aécio Neves?

PC- Não existe restrição, desde que haja confluências de pensamento nessa pauta nacional que estamos construindo. Evidentemente, temos uma relação hoje mais sólida com o PSDB de São Paulo, onde a grande liderança é o Alckmin. Isso é uma discussão que vai avançar muito. Mas acho que o PSB tem de pensar em crescer, ter candidatura própria, se possível, para fortalecer os palanques estaduais. São Paulo é uma prioridade para 2018.

Acha viável uma candidatura do Alckmin pelo PSB em 2018?

PC- Acho muita especulação. Vemos uma relação muito sólida dele com o PSDB. Essa discussão nunca chegou ao PSB.

O PSB desembarca do governo Temer em 2017?

PC- Não há porque desembarcar. A executiva nacional nunca pleiteou estar no governo federal.

Da redação do Blog PE mais

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