As campanhas de mobilização de doadores de medula óssea realizadas em Pernambuco apresentam resultados positivos. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Secretaria Estadual de Saúde, entre 2013 e 2017, o número de interessados cadastrados na hemorrede pública cresceu 173%.
No Brasil, pouco mais de 280 mil novas pessoas se dispuseram a doar medula em 2017, o pior número dos últimos três anos. De 2015 pra cá, os novos cadastros vêm caindo. Em relação a 2016, a queda foi de 14%.
Peranambuco destoa do cenário nacional. Há cinco anos, 3.811 pessoas demonstravam disponibilidade para doar medula óssea, em caso de compatibilidade. No ano passado, o total de registros passou para 10.413 possíveis doadores.
Em 2017, o Hemocentro (HC) Recife registrou 6.148 novos possíveis doadores, enquanto as unidades captadoras da Fundação Hemope no interior receberam 4.265 novos cadastros. As centrais de Petrolina e Ouricuri, no Sertão, tiveram o melhor desempenho, com 908 registros cada.
Desde o primeiro transplante de medula óssea em Pernambuco, em 1999, foram realizados 1.968 procedimentos no estado, segundo a secretaria. Em 2017, ocorreram 225 procedimentos, 20% a mais do que no ano anterior.
Segundo a coordenadora de cadastramento de doadores de medula óssea do Hemocentro Recife, a assistente social Josiete Tavares, com o aumento de campanhas, foi possível alcançar mais pessoas. Para ela, no nentanto, ainda é preciso combater os mitos que envolvem a doação de medula óssea e o preconceito.
Da redação PE mais
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