1 de mar. de 2018

Cresce número de possíveis doadores de medula óssea na rede pública de Pernambuco



As campanhas de mobilização de doadores de medula óssea realizadas em Pernambuco apresentam resultados positivos. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Secretaria Estadual de Saúde, entre 2013 e 2017, o número de interessados cadastrados na hemorrede pública cresceu 173%.

No Brasil, pouco mais de 280 mil novas pessoas se dispuseram a doar medula em 2017, o pior número dos últimos três anos. De 2015 pra cá, os novos cadastros vêm caindo. Em relação a 2016, a queda foi de 14%.

Peranambuco destoa do cenário nacional. Há cinco anos, 3.811 pessoas demonstravam disponibilidade para doar medula óssea, em caso de compatibilidade. No ano passado, o total de registros passou para 10.413 possíveis doadores.

Em 2017, o Hemocentro (HC) Recife registrou 6.148 novos possíveis doadores, enquanto as unidades captadoras da Fundação Hemope no interior receberam 4.265 novos cadastros. As centrais de Petrolina e Ouricuri, no Sertão, tiveram o melhor desempenho, com 908 registros cada.

Desde o primeiro transplante de medula óssea em Pernambuco, em 1999, foram realizados 1.968 procedimentos no estado, segundo a secretaria. Em 2017, ocorreram 225 procedimentos, 20% a mais do que no ano anterior.

Segundo a coordenadora de cadastramento de doadores de medula óssea do Hemocentro Recife, a assistente social Josiete Tavares, com o aumento de campanhas, foi possível alcançar mais pessoas. Para ela, no nentanto, ainda é preciso combater os mitos que envolvem a doação de medula óssea e o preconceito.

Da redação PE mais

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