30 de jan. de 2020

Mais R$ 4,7 milhões para pequenos produtores de Pernambuco

Paulo Câmara e Bruno Schwambach assinaram o convênio do segundo chamamento. (Foto: Marlon Diego/Divulgação)
Pequenos produtores de várias regiões de Pernambuco têm sido beneficiados pelo Programa Força Local, impulsionando os negócios e gerando emprego e renda. Projeto que ganhou um novo capítulo ontem com dois desfechos positivos. O primeiro deles foi a assinatura do convênio para aportar R$ 4,7 milhões, sendo R$ 2,7 milhões da AD Diper e o restante de instituições parceiras, em 21 projetos selecionados no segundo chamamento.

Além disso, também foi lançado o terceiro chamamento do programa. A abertura do edital acontece no dia 27 de fevereiro e disponibilizará mais pelo menos R$ 2,5 milhões, investimento assegurado com recursos da AD Diper e que pode se multiplicar com os aportes de parcerias. O Força Local ainda vai abrir o quarto chamamento no segundo semestre deste ano, com o mesmo valor inicial disponível, e vai aplicar, no total, R$ 20 milhões no estado até 2022.

Para cada edital, existem critérios de pontuação para a seleção dos projetos. 
"Os aportes são para todos os arranjos produtivos locais. Mas existem critérios de pontuação. Algumas regiões como o Sertão e o Agreste, que precisam de um incremento no fomento, a gente dá uma pontuação 15% maior. Há também uma pontuação de 10% a mais para os empreendimentos que tenham majoritariamente mulheres empreendedoras. Dentro deles são classificados os projetos, de forma transparente, e distribuídos os valores entre as faixas de até R$ 100 mil, entre R$ 100 mil e R$ 200 mil, e entre R$ 200 mil e R$ 300 mil", explicou Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.
Vale ressaltar que os aportes injetados pela AD Diper são recursos a fundo perdido, ou seja, não servem como empréstimo e não precisam retornar, mas é preciso prestar conta do uso da verba. 
"É diferente do investimento da agência de fomento, que vai precisar ser pago. Mas sempre verificamos se o gasto foi feito corretamente e também se houve resultado. Até porque a proposta vai poder entrar no próximo chamamento de novo para conseguir angariar outra parte do projeto. Isso significa que vai ter projeto na terceira chamada que é um complemento da segunda. Mas também sabemos que muitas instituições não têm estrutura para elaborar o projeto, então a gente faz uma espécie de consultoria para melhorar para que ele possa ser contemplado na próxima chamada", ressaltou Roberto Abreu, presidente da Ad Diper.
No segundo chamamento, as cadeias produtivas beneficiadas foram fruticultura, caprinovinocultura, ovinocultura, pesca artesanal e piscicultura, apicultura, confecção, além da produção de café e de alimentos com a utilização de derivados de mandioca. O aporte pode servir para capacitações, consultorias ou maquinário. 
"Damos condições de dar mais oportunidades aos pequenos empreendedores e cooperativas, de investir em cada região e fazer a geração de emprego e renda. Damos a condição de fixação das pessoas nas sua regiões e de gerar riquezas que podem ser distribuídas na própria região, como no comércio e serviços. São duas mil pessoas envolvidas em cada chamamento", afirmou o governador Paulo Câmara.
Da redação | PE mais
Com informações do Diario de Pernambuco.

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