19 de abr. de 2021

Sustentabilidade ─ Fábrica de jeans no Nordeste consegue produzir peças gastando 90% menos água


A Riachuelo, dentro da plataforma de sustentabilidade Moda Que Transforma, conseguiu reduzir em até 90% o consumo de água na produção de jeans. A marca, que tem o maior parque fabril da América Latina considerando suas fábricas em Natal e Fortaleza, se tornou 100% mais sustentável, com utilização de energia 100% renovável, menor consumo de água e químicos nos processos de fabricação do jeans, além do uso de algodão e fibras têxteis mais sustentáveis.

No processo de produção do jeans, que desde 2019 se concentra na fábrica de Guararapes, em Fortaleza, há uma redução de até 90% no consumo da água em relação aos processos convencionais e uma redução de até 85% na utilização de químicos. Uma lavanderia convencional usa em média de 40 a 70 litros de água por peça produzida, a depender do processo de fabricação. Na Guararapes, com as práticas sustentáveis, a fábrica conseguiu atingir uma média de uso de apenas três litros por peça. O objetivo do grupo é reduzir ainda mais, chegando a 100 ml por peça .
“Mais do que nunca, o mercado está atento a uma agenda ambiental e social, e a Riachuelo tem em seu DNA a sustentabilidade e a inovação. O jeans que produzimos em Fortaleza representa o resultado de investimentos importantes em tecnologia, execuções e procedimentos fabris mais limpos e congruentes. É uma vitória expressiva para a indústria do varejo de moda e para nós como empresa brasileira pioneira neste quesito”, afirma Valesca Magalhães, gerente de Sustentabilidade da Riachuelo.
Na produção do jeans da linha Smart da Riachuelo são aplicadas tecnologias como o ozônio, que permite a desengomagem, limpeza e clareamento das peças sem uso de água e químicos; o laser, que dá o toque de customização de estilo e reproduz efeitos manuais de desgaste do jeans, além de eliminar químicos e trabalhos manuais que poderiam ocorrer nessa etapa do processo; e a enzimagem por nebulização, que consiste em um processo biodegradável, que dá um aspecto de peça usada e desgastada e gera amaciamento.

As peças que saem da fábrica – que hoje dedica 25% de sua capacidade à linha Smart – levam uma etiqueta especial para identificar peças mais sustentáveis.
“Para nós, a agenda de sustentabilidade no varejo é urgente. É fundamental que a indústria considere novos formatos de produção para desenvolver peças com menos impacto ambiental e social”, diz Valesca.
Da redação | PE+ Notícias
Com informações do Blog do Bruno Muniz

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