Bruno Araújo, passou a exercer o cargo de Ministro das Cidades no governo Temer, após impeachment de Dilma Roussef (Foto: Divulgação) |
O PSDB se prepara para desembarcar imediatamente do governo de Michel Temer, caso as denúncias contra o presidente se confirmem após a divulgação do áudio gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, no qual Temer supostamente dá aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Depois de ouvir vários deputados do PSDB, o ministro das Cidades Bruno Araújo decidiu entregar o cargo e deixar o governo Temer na tarde desta quinta-feira (18). Essa é a primeira baixa desde que se instalou a crise política após a revelação de que o presidente Michel Temer deu aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha.
Bruno Araújo deve comunicar sua decisão ao Palácio do Planalto ainda nesta quinta. Nas conversas com deputados tucanos, Bruno ouviu e concordou que não dava mais para permanecer no governo após as revelações.
Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes, Ministro das Relações Exteriores, são os ministros do PSDB que mais defendem a entrega dos cargos. Eles e os outros ministros já elaboraram suas cartas de demissão, para entregar ao presidente Temer, após a divulgação dos áudios. Há, porém, possibilidade de entregarem uma carta conjunta.
Além deles, o Ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS) deve comunicar nas próximas horas sua saída do governo Temer. Dos três ministro citados acima, Freire é o que tem mais convicção da decisão.
Por Paulo Pereira
Da Redação | PE mais
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