4 de mar. de 2022

Cenário Político: MDB permanecerá na Frente Popular


Com a decisão do MDB em não fazer federação para as eleições deste ano, o fato praticamente garantiu a presença do partido na Frente Popular. Nos bastidores, o prefeito Miguel Coelho (UB) trabalhava para que o partido comandado por Raul Henry fosse para o seu palanque, caso as duas siglas decidissem caminhar juntas.

À coluna, Raul comentou a decisão: “a definição pela não federação resolve uma dúvida que surgiria se ela viesse a ocorrer. Se o MDB está no campo da Frente Popular e o União Brasil tem um pré-candidato na oposição, nós teríamos uma contradição a ser resolvida. Agora, poderemos seguir nosso caminho sem qualquer embaraço”, disse o emedebista.

Assim como outros partidos, o MDB tem encontrado dificuldade para montar chapa. Se a eleição fosse hoje, por exemplo, nem Tony Gel e nem Raul Henry seriam reeleitos. A expectativa é que a sigla receba novas adesões nesse período de janela partidária, garantindo a manutenção dos seus quadros e buscando ampliar os espaços na Alepe e Câmara Federal.

Outros partidos

Quem também aguardava um desfecho sobre a federação entre MDB e o União Brasil era a prefeita Raquel Lyra (PSDB), já que seu partido também abriu conversas com as duas siglas. Ainda ontem (3), a tucana delegou a prerrogativa para que Bruno Araújo consolide a federação com o Cidadania.

Mais um

Recém-filiado ao PSDB, o professor Allan Maux, que é pré-candidato a estadual, recebeu a prefeita Raquel Lyra em Petrolina, cidade comandada por Miguel Coelho (UB). A passagem da tucana também serviu para garantir mais um nome para a chapa federal: o ex-vereador de Araripina Nunes Rafael.

Reforço

Outro nome que avançou fora da sua região foi o prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL). Ontem (3) ele filiou o pré-candidato a deputado federal Osinaldo Souza, que já exerceu três mandatos como vereador de Petrolina.

Voltando

Está tudo encaminhado para o retorno do ex-deputado Eduardo Cunha ao PP. ele deve disputar um novo mandato na Câmara Federal por São Paulo. Cunha era o presidente da casa durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Fundão

O Supremo Tribunal Federal manteve o aumento de R$ 2,1 bilhões para R$ 4,9 bilhões no fundo para financiar campanhas eleitorais. Dos 11 ministros da Corte, nove foram favoráveis ao generoso reajuste.

Da redação | PE+
Com informações do Blog Cenário

Nenhum comentário:

Postar um comentário

.

.