(Foto: Agência Brasil) |
O Ministério da Agricultura autorizou nesta quarta-feira (27), o registro de mais 57 agrotóxicos no Brasil. Com essa autorização, em 2019 já foram liberados 439 novos produtos, permanecendo como o maior ritmo de liberação da história.
Dentro os produtos liberados recentemente, 55 são genéricos de princípios ativos já autorizados no Brasil e 2 produtos inéditos. Em 2018, foram autorizados novos 450 novos agrotóxicos, número histórico até o momento. No mesmo período deste ano, haviam sido registrados 374 agrotóxicos.
O ritmo em que a liberação está sendo feita em 2019, fez com que entidades ligadas a defesa do meio ambiente entrassem na justiça contra algumas das medidas. Um juiz federal do Ceará, suspendeu na semana passada provisoriamente o registo de 63 agrotóxicos.
Entenda como funciona o registro dos agrotóxicos:
O aval deve passar por 3 órgãos reguladores, primeiramente a Anvisa, que avalia os riscos à saúde, depois o Ibama, que analisa os perigos ambientais e por fim o Ministério da Agricultura, que analisa se ele é eficaz para matar pragas e doenças no campo. É a pasta que formaliza o registro, desde que o produto tenha sido aprovado por todos os órgãos.
Os registros ainda são separados em “produto técnico” princípio ativo novo; não comercializado, vai na composição de produtos que serão vendidos. “produto técnico equivalente” “cópias” de princípios ativos inéditos, que podem ser feitas quando caem as patentes e vão ser usadas na formulação de produtos comerciais. É comum as empresas registrarem um mesmo princípio ativo várias vezes, para poder fabricar venenos específicos para plantações diferentes, por exemplo. “Produto formulado” é o produto final, aquilo que chega para o agricultor e “produto formulado equivalente” produto final “genérico”.Da redação | PE mais
Com informações do Portal Mídia Urbana.
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