9 de fev. de 2022

Em janeiro de 2022, custo de vida foi o mais caro desde 2016 no Brasil

Foto: Day Santos/JC Imagem
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quarta-feira (9), no Rio de Janeiro, os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação caiu para 0,54% em janeiro. No mês anterior, tinha ficado em 0,73%, esse foi o maior resultado para o mês de janeiro desde 2016, quando atingiu 1,27%.

No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador apresentou alta de 10,38%, patamar superior aos 10,06% registrados no período imediatamente anterior. Em janeiro de 2021, a variação mensal ficou em 0,25%.

Já em Pernambuco, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abriu o ano em forte desaceleração no Grande Recife e chegou a 0,41% em janeiro. Foi o segundo menor índice para o período entre as 16 localidades pesquisadas. No acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2021 a janeiro de 2022), a RMR ficou em oitavo lugar entre as cidades e regiões metropolitanas com inflação medida pelo IPCA, ao registrar índice de 10,31%, logo abaixo da média brasileira (10,38%).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, os Artigos de residência foram os que tiveram a maior inflação em janeiro (1,95%), puxada pelo aumento de 4,40% nos móveis para copa e cozinha, de 3,87% nos móveis para sala e de 3,64% nos fogões.

Segundo André Filipe Almeida, analista da pesquisa, no âmbito nacional, resultado foi influenciado, principalmente, por alimentação e bebidas (1,11%), o que provocou o maior impacto no índice do mês (0,23 ponto percentual).
"Foi a alimentação no domicílio (1,44%) que influenciou essa alta. Mais do que a alimentação fora do domicílio, que desacelerou de 0,98% para 0,25%. Os principais destaques foram as carnes (1,32%) e as frutas (3,40%), que, embora tenham desacelerado em relação ao mês anterior, tiveram os maiores impactos nesse grupo, 0,04 pp [ponto percentual] e 0,03 pp, respectivamente", explicou.
Pelo 11º mês consecutivo, os preços do café moído avançaram, desta vez 4,75%, acumulando alta de 56,87% nos últimos 12 meses. Houve destaque também para a cenoura (27,64%), cebola (12,43%), batata-inglesa (9,65%) e tomate (6,21%). Em movimento contrário, houve queda nos preços do arroz (-2,66%), do frango inteiro (-0,85%) e do frango em pedaços (-0,71%).

Da redação | PE+
Com informações do JC

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