30 de mar. de 2012

Caruaru registra quatro tremores de terra de pequena intensidade

Foto: Internet
Maior dos sismos marcou 2,6 graus na escala Richter.
Moradores de quatro bairros da cidade disseram ter sentido os abalos.

Quatro tremores de terra foram registrados, na noite de quarta-feira (28), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, sendo o maior deles de magnitude 2,6 na escala Richter - outros dois marcaram 1,8 grau e o quarto, 1,6 grau. Moradores dos bairros de São Francisco, Shopping, Centenário e Divinópolis disseram ter sentido os abalos.

De acordo com o professor Eduardo Alexandre, do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, responsável pelo monitoramento da área, ainda é necessária uma análise mais detalhada das informações registradas pelos equipamentos para determinar a localização exata dos tremores.

"Nós tivemos um evento na semana passada, no dia 18, que mostrou uma área nova onde ocorrem tremores, a qual não tínhamos conhecimento. Desde o início do monitoramento, em 1991, já identificamos duas áreas sísmicas na região de Caruaru, e agora surgiu essa terceira. Ainda não é possível dizer se esse evento que ocorreu ontem foi em uma área que a gente já conhece, se seria nessa área nova ou, ainda, numa outra área", diz o especialista.

De acordo com o professor, há estações de medição e monitoramento instaladas em seis cidades de Pernambuco: Gravatá, Caruaru, Sanharó, Tacaratu, Sertânia e Rio Formoso. Uma nova estação deve ser instalada no mês de abril, em Caruaru, mas ainda é preciso ver a viabilidade técnica da conexão de internet para definir o local do imóvel. "O laboratório em si só tem em Natal, mas mantemos várias estações da Bahia até o Piauí, para monitorar a região. Um dos nossos projetos é um convênio com a Petrobras, que conta com uma rede de 15 estações, todas com internet instalada, para que os dados chegam em tempo real", detalha.

Os sismos sentidos em Caruaru são considerados de pequena intensidade e não devem causar maiores temores à população. "É uma característica da região que, historicamente, já vem registrando esses tremores há muito tempo. Não temos, no Brasil, tremores de grandes proporções", diz o professor Eduardo Alexandre.

Fonte: G1

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