23 de mar. de 2012

Operação Contenção prende suspeitos de tráfico de armas e drogas em Pernambuco

O último a chegar na sede do GOE foi o acusado Eric Francisco da Silva
Foto: Amanda Miranda/NE10
Depois de oito meses de investigação, a Operação Contenção, uma ação da Polícia Civil, chegou ao nome de vinte e cinco pessoas, que são acusadas de tráfico de drogas e armas. Destes, nove já se encontravam recolhidos, catorze foram presos nesta manhã e dois ainda estão foragidos.

De acordo com a polícia, são dois grupos de tráfico: um atuando no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife, e outro no Córrego do Jenipapo, na Zona Norte. A polícia também suspeita que estes dois bandos tenha cometido doze homicídios. Foi apreendida uma quantidade não divulgada de armas e drogas, em sua maior parte, crack.

A operação ocorreu em diversas cidades de Pernambuco. Suspeitos foram presos em Recife, Olinda, Paulista, Caruaru e Garanhus. O último a chegar na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) foi Eric Francisco da Silva, 27 anos, que veio de Garanhus. Antes de entrar no GOE, o suspeito afirmou à imprensa que que já havia sido preso antes por homicídio. Há informações não confirmadas de que ele seja Eric Chip, o comandante de uma boca de fumo no bairro de Santo Amaro.

De acordo com a polícia, o grupo é formado por traficantes remanescentes da quadrilha de Júnior Box, que liderou a venda de drogas no Centro do Recife e, atualmente, está no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. A unidade é de segurança máxima.

A Operação Contenção contou com a participação de 100 policiais civis e 65 militares. As equipes continuam em busca do homem e da mulher ainda foragidos. Segundo a polícia, não houve resistência, nem troca de tiros, durante as prisões.

PRESÍDIOS - A investigação, que foi iniciada através da Unidade de Inteligência da Polícia Civil e do Grupo de Operações Especiais, apontou que os nove integrantes dos grupos já presos comandavam o tráfico de drogas de dentro da cadeia. "Eles faziam isso por telefone e através de conversas com parentes que os visitavam. Mas todos vão ser investigados", disse o delegado Osvaldo Moraes, responsável pela investigação.

Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar foram expedidos pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal dos Feitos Relativos a Entorpecentes da Capital. Mais informações sobre o caso serão divulgados em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (23).

Fonte: NE10

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