25 de set. de 2013

IFGF PE: Veja como ficou a colocação das cidades do Pólo de Confecções e algumas cidades do interior

Em sua 2ª edição, Índice Firjan de Gestão Fiscal revela que mais de 3.400 cidades brasileiras não administram seus recursos de forma eficiente

Mais da metade dos municípios (59,1%) destinou, em média, apenas 7,3% do orçamento em investimentos. O levantamento chama atenção também para a dependência crônica das cidades nas transferências de recursos dos governos estaduais e federal: apenas 113 municípios (2,2%) foram capazes de gerar ao menos 50% de suas receitas.

Entre as capitais, Vitória (ES) e Curitiba (PR) são as únicas a apresentar gestão de excelência. Em 3ª e 4ª lugar, com boa gestão, aparecem Campo Grande (MS) e Rio de Janeiro (RJ), que entraram na lista dos 100 melhores desempenhos do Brasil. Na última posição no ranking das capitais está Macapá (AP), antecedida de Natal (RN) e Cuiabá (MT), todas em situação fiscal difícil.

Em Pernambuco mais de 93% dos municípios têm gestão difícil ou crítica

No caso de Pernambuco, o IFGF analisou a situação fiscal de 174 dos 185 municípios do estado, o que representa 97% da população pernambucana. Os dados revelam um quadro crítico: 93,7% das cidades têm gestão fiscal difícil ou crítica. Dos 174 municípios investigados, 51 estão entre os 500 piores resultados do país, ou seja, uma em cada três prefeituras do estado faz parte deste grupo. Além disso, Belém de São Francisco ocupa o último lugar no ranking nacional de 2011.


Entre os dez melhores desempenhos de Pernambuco, os resultados foram, de fato, muito baixos, a ponto de nenhum dos municípios ter apresentado IFGF acima de 0,8 pontos (Conceito A). A capital Recife, em 328º lugar no ranking nacional, obteve o primeiro lugar no estado com bons resultados em receita própria, gastos com pessoal e liquidez, mas os reduzidos investimentos impediram a cidade de alcançar uma posição melhor nacionalmente.

O Top10 é completado pelos municípios de Vertentes, Brejinho, Cabo de Santo Agostinho, São José da Coroa Grande, Salgueiro, Triunfo, Lagoa Grande, São Caitano e Camocim de São Felix. Em comparação ao ano anterior, vale destacar que cidades desta lista avançaram, sendo os maiores saltos verificados em Camocim de São Felix (+47,1%), Lagoa Grande (+27,7%) e Cabo de Santo Agostinho (+20,2%).

No ranking dos dez piores desempenhos do estado estão Catende, Tracunhaém, Paranatama, Jurema, Ferreiros, Cupira, Nazaré da Mata, Maraial, Aliança e Belém de São Francisco, na última posição. Nesta ponta do ranking, os baixos resultados foram generalizados, mas chamou a atenção o fato de todos os municípios terem recebido nota zero em gastos com pessoal e nove deles no índice de liquidez. Isto significa que todas essas cidades encerraram o ano com gastos de pessoal superiores ao limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (60% da Receita Corrente Líquida – RCL) e nove deles com mais restos a pagar do que recursos em caixa.

Entre as cidades do interior do Estado de Pernambuco, a cidade das Vertentes ficou em 1º lugar, como um dos municípios que melhor administra os seus recursos de forma eficiente. Vertentes ainda ficou em 2º lugar no ranking Estadual, em 1º lugar ficou a Capital do Estado, Recife. Já entre os municípios que fazem parte do Pólo de Confecções do Agreste, Caruaru é a primeira (80º ranking Estadual), seguida de Santa Cruz do Capibaribe (93º ranking Estadual), Taquaritinga do Norte (113º ranking Estadual) e Toritama (120º ranking Estadual).

Montagem: PEmais

Com informações do IFGF

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