17 de jul. de 2014

Avião da Malaysia Airlines com 295 pessoas a bordo cai na Ucrânia

Assessor de ministério ucraniano disse que aeronave teria sido abatida.
Região da queda está sob controle de milicianos separatistas pró-Rússia.


Um Boeing 777 da Malaysia Airlines com 295 pessoas a bordo caiu na Ucrânia nesta quinta-feira (17).
A agência russa Interfax afirmou que o avião teria sido derrubado quando estava a 10 mil metros de altitude.
Destroços e corpos de vítimas foram encontrados em Grabovo, na região de Donetsk.

A Malaysia Airlines informou que perdeu o contato com o voo MH17 às 14h15 GMT (11h15 de Brasília) a cerca de 50 km da fronteira entre Ucrânia e Rússia. O avião havia decolado de Amsterdã às 12h15 locais e deveria chegar a Kuala Lampur às 6h10 desta sexta-feira (18), também no horário local.
O presidente ucraniano Petro Poroshenko declarou "que não exclui" a possibilidade de o avião malaio ter "sido abatido".

"Este é o terceiro caso trágico nos últimos dias, após os aviões An-26 e Su-25 das forças armadas ucranianas serem derrubados a partir do território da Rússia", declarou Poroshenko em comunicado.
"Não excluímos a possibilidade de que este avião (malaio) possa ter sido abatido e ressaltamos que as forças armadas ucranianas não efetuaram disparos que possam ter atingido alvos no ar", acrescentou, antes de apresentar suas condolências às famílias das vítimas.

Anton Guerashenko, assessor do ministro do Interior da Ucrânia, disse em sua página no Facebook que a aeronave foi abatida por um míssil terra-ar. De acordo com Goroshenko, estavam a bordo 295 pessoas, sendo 280 passageiros e 15 tripulantes.

Representantes da autoproclamada República Popular de Donetsk negaram que disponham de armamento para derrubar um avião que voe a 10 mil metros de altura.

O líder separatista Aleksander Borodai culpou as forças ucranianas pela derrubada do avião. “Aparentemente, é um avião de passageiros, que foi derrubado pela Força Aérea da Ucrânia”, disse à emissora de TV russa Rossiya 24.

O governo de Kiev negou o envolvimento de suas Forças Armadas na queda.
O avião caiu em uma região que está sob o controle de milicianos separatistas pró-Rússia e que estão em confronto com as forças governamentais da Ucrânia. Representantes da autoproclamada República Popular de Donetsk negaram que disponham de armamento para derrubar um avião que voe a 10 mil metros de altura.


Fonte: G1

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