29 de abr. de 2014

Eduardo Campos promete reforma tributária, se eleito

O ex-governador e pré-candidato a presidente da República Eduardo Campos (PSB) defendeu, ontem, diante de uma plateia de 517 empresários, mudanças urgentes no sistema tributário nacional e pregou a implementação de um novo pacto federativo, uma bandeira de luta que vem levantando nesta pré-campanha. Aos empresários, ele prometeu que a reforma tributária será o primeiro ponto que irá atacar, caso seja eleito em outubro.

O encontro foi organizado pelo LIDE (Grupo de Lideranças Empresariais), coordenado pelo empresário João Dória Júnior. Segundo Dória Júnior, foi o maior público reunido até agora. A programação já teve como palestrante, entre outros, o então presidente Lula, que falou para 500 convidados, e o presidenciável do PSDB Aécio Neves, em reunião que congregou 510 empresários.

Eduardo Campos criticou pontos que já vêm sendo alvos de pronunciamentos seus, como a política externa e a já mencionada reforma tributária. Além da maneira de fazer política, outro tema ao qual vem dedicando atenção em seus discursos, prometeu, de novo, governar pela “meritocracia” e evitando o “toma-lá-dá-cá”.

Eduardo defendeu programas que deram certo nos governos de Lula e Fernando Henrique Cardoso. E garantiu, mais uma vez, manter o Bolsa Família, só que desta vez dando ênfase à proposta de oferecer oportunidades de educação para os filhos dos beneficiados.

A ex-senadora Marina Silva (Rede), pré-candidata a vice na chapa de Eduardo, também esteve no encontro.

Marina enalteceu o fato de o PSB ter acreditado na proposta política da Rede Sustentabilidade mesmo sendo um partido postulante à Presidência da República e tendo um potencial candidato. Ela lembrou o apoio ao tema dado pelos socialistas e pelo ex-governador de Pernambuco. Nisto, a ex-senadora salientou a convocação feita por Eduardo do “verde” Sérgio Xavier para comandar a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Sérgio Xavier é um aliado fiel de Marina e a presença dele no governo estadual foi apontada pela pré-candidada a vice-presidente como um forte motivo para o fechamento da aliança PSB-Rede.


Fonte: Jornal do Commercio

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