2 de fev. de 2016

Procuradora da República recomenda providências contra Roberto Asfora


A Procuradora da República, Dr. Natália Lourenço Soares recomendou ao Promotor de Justiça de Brejo da Madre de Deus, Dr. Antônio Rolemberg Feitosa Júnior que tome providências cabíveis contra o ex-prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora (PSDB), no caso que ficou conhecido como “Farra dos Transportes”, onde a prefeitura, após a eleição suplementar de Asfora, teria fixado um contrato com uma suposta “empresa fantasma”.

De acordo com a denúncia apresentada ao Ministério Público Federal (MPF) em março de 2015, pelos vereadores Hilário Paulo, Flávio Diniz e Laelson Cordeiro, de que o então prefeito Roberto Asfora ao assumir o mandato em 1º de agosto de 2013, decretou estado de emergência pelo período de 90 dias, onde o mesmo usou o decreto para contratar de forma irregular a empresa INTERNACIONAL EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS DE LIMPEZA E TRANSPORTES LTDA EPP, onde o contrato teve vigência até 20 de agosto de 2014, quando o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), definiu o retorno de Dr. Edson Souza ao poder, que teria sido cassado por acusação de abuso de poder econômico e político, além da realização de showmício.

De acordo com a denúncia, durante o período em que Asfora esteve em frente à prefeitura municipal, teria sido montado um esquema fraudulento onde a “empresa fantasma” prestasse serviços de gerenciamento de transporte escolar, através de uma dispensa de licitação Nº 007/2013. A empresa teria recebido cerca de R$ 3,8 milhões da prefeitura.

Durante o período em que os vereadores fizeram a denúncia, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pediu providências necessárias devido ao uso de recursos do Ministério da Educação e do Governo Estadual, e ainda acatou-a, onde transformou em Inquérito Civil, publicado no Diário Oficial em 08 de abril de 2015.


A Polícia Federal também investiga o caso


Dra. Natália instaurou em março um Inquérito Civil Público para investigar todos os fatos da denúncia, onde solicitou também a Polícia Federal que fosse instaurado um inquérito policial para investigar a sede da empresa, bem como informações sobre todos os envolvidos, concebendo 90 dias para as oitivas dos denunciados.

Paulo Pereira | PE mais
As informações são do Blog Agreste Notícia

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