29 de fev. de 2016

PTB de Armando encolhe, e PSD de André de Paula cresce em Pernambuco


Arquivo: Armando Monteiro Neto em entrevista à Rádio Jornal.
Foto: Diego Nigro/ JC Imagem
O novo partido do deputado estadual Romário Dias, que sai do PTB para o PSD, reforça a tese que o PSD, presidido no Estado pelo secretário estadual das Cidades, André de Paula, ocupa o vazio petebista deixado na Frente Popular. Com duplo sentido. O PSD cresce. E é beneficiado pela estratégia do PSB, ao virar o destino de políticos em debandada do grupo do ministro Armando Monteiro Neto (PTB), tendo como destino a Frente Popular.

Em 2012, o PSD foi a terceira força estadual em prefeitos eleitos. O PSB fez 59, o PTB 25 e o PSD, 21, um a mais que o PSDB. Após a saída da Frente Popular, o PTB encolheu e o PSD cresceu – pelo trabalho de André de Paula e por ter recebido nomes direcionados pelo PSB com o objetivo de esvaziar a oposição sem inchar demais a sigla socialista.

André de Paula, Presidente Estadual do PSD
(Foto: Folha/PE)
O PSD reforça: o PSD é aliado do governo Paulo Câmara e da gestão Geraldo Julio, socialistas. Trabalha pela Frente Popular, que tem no Recife uma candidatura fundamental.

Pela clareza na mensagem – inclusive foi a primeira sigla a declarar apoio à reeleição de Geraldo – o PSD já dobrou a bancada na Assembleia. Nesta legislatura começou com os deputados Joaquim Lira e Rodrigo Novaes e este mês, com a janela partidária, recebeu Álvaro Porto e Romário Dias, ambos egressos justamente do PTB.

E cada deputado traz políticos e prefeitos no reforço à Frente Popular – e no esvaziamento do grupo de Armando.

Com informações da coluna Pinga-Fogo do JC.

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