18 de mar. de 2016

OPINIÃO: "O sopro do cinismo Calabar"

TAQUARITINGA DO NORTE - Alguém soprou no meu ouvido que ser Calabar era liderar posições de um grupo "ou de dois grupos, sendo um clandestino e o outro original', cada um que diga ter mais (amor) por Taquaritinga do Norte. Um homem de aparente coragem foi eleito prefeito e tornou-se o ditador. Evilásio Araújo, líder do (MODO CALABA DE GOVERNAR) cujo verdadeiro ditador, dito pelos próprios dissidentes era um vendedor que, depois de ter nas mãos o poder da caneta, se uniu a um grupo de pessoas de extrema direita, que em nada somaram a sua administração, fazendo com que o sentimento de desprezo e a falta de gratidão e solidariedade partidária os fizessem perder vários aliados de primeira hora.

E foi até acusado de ser o separatista dos CALABAR (falso e original). Mas que importa? A administração foi um empreendimento comum de gente das mais diversas alas a se beneficiar com o sabor do poder.

Hoje em Taquaritinga do Norte tem alguns partidários que dizem que o MODO CALABAR DE GOVERNAR foi um trágico período de divisão, e que precisamos agora de uma reconciliação.

Onde está a recordação daqueles que falaram pelos quatro cantos, que toda administração estava contaminada e mau administrada. Mas a falta de respeito ao povo, ao eleitor, ao contribuinte a inteligência de pessoas simples, provoca neuroses. Se a reconciliação significa compaixão e respeito por todos aqueles que lutaram pelo povo de boa fé, perdoar não significa esquecer.

Posso até admitir que alguns acreditam sinceramente na falta de memoria do povo. Estamos aqui para recordar o que aconteceu e esta acontecendo, estamos aqui para declarar solenemente que nunca pensaram na reação do povo, estamos aqui para não deixarmos “eles” os falsos e os verdadeiros repetir o que fizeram.

Mas quem são “eles?”

Se pensarmos ainda nos anos dessa péssima administração, podemos dizer com tranquilidade que seria muito difícil que eles retornassem a situação de meros aprendizes de líder político, isso sem tirar a inveja do prefeito, em ser e ter um nome de grande reconhecimento regional, em circunstâncias históricas e diversas à frente de instituições e cargos relevantes.

Se o fascismo de Mussolini baseava-se na ideia de um líder carismático, no corporativismo, na utopia do destino fatal de Roma, em uma vontade imperialista de conquistar novas terras, em um nacionalismo exacerbado, no ideal de uma nação inteira arregimentada sob a camisa negra, na recusa da democracia parlamentar, no anti-semitismo, então não tenho dificuldade para admitir que a aliança, nascida do medo da derrota e do ostracismo, é certamente um grupo em fim de carreira, onde o pressuposto sonho de uma cadeira no legislativo estadual, vai ser sempre um sonho impossível de quem nunca soube liderar, só soube acabar.

"ELES' SE ESQUECEM DE APENAS UM DETALHE, (A REVOLTA DO POVO).

Por Beto Silva
é Sargento da Polícia Militar aposentado e reside em Pão de Açúcar.
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