25 de mar. de 2013

Auditor suspeita que médica agiu em UTI com o conhecimento do hospital

O MP deve pedir uma nova prisão da médica Virgínia de Souza. Ela é acusada de antecipar mortes de pacientes na UTI do hospital.

Foto: Internet
O Ministério Público do Paraná deve pedir nesta segunda-feira (25) uma nova prisão da médica acusada de antecipar mortes de pacientes em na UTI Geral do Hospital Evangélico.

Para o Ministério Público, a prisão da médica Virgínia de Souza é necessária para garantir a ordem pública e evitar pressão sobre as testemunhas. Ela ficou presa por um mês e foi solta na semana passada.

O auditor do Ministério da Saúde e coordenador da sindicância no hospital falou com exclusividade ao Fantástico e revelou que o número de mortes é muito maior. Em alguns casos, disse, os pacientes estavam conscientes antes de morrer.

“Nós temos perfeitamente todo o modus operandi. A administração da medicação, coincidindo 15 minutos depois com o óbito, a diminuição dos parâmetros do respirador. Isso se repetia caso após caso desse modo. Quase todos eles eram com uso de curalizantes - que é uma substância que paralisa a respiração - seguido do desligamento do respirador ou diminuição dos parâmetros, e a gente sabe que o resultado esperado disso é asfixia e que isso não aparece na necropsia. Alguns membros da direção sabiam perfeitamente o que acontecia dentro da UTI. Eu tenho quase 30 anos de carreira e nunca vi nada parecido. Eu acredito que é uma situação restrita à UTI do Evangélico e ao grupo coordenado pela doutora Virgínia”, disse Mario Lobato.

Fonte: Bom dia Brasil

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