30 de mar. de 2013

Interior com colapso em 15 barragens


A estiagem continua a deteriorar a situação dos reservatórios de água do Estado. Das 40 barragens que ficam no interior pernambucano, 15 já estão em situação de colapso, de acordo com o último Boletim do Monitoramento dos Reservatórios, divulgado anteontem pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

Ainda conforme o balanço da Apac, 13 mananciais estão zerados, entre os quais Saco 2, em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão, a 615 quilômetros do Recife, com capacidade para 123 milhões de metros cúbicos; e Soledade e Vira Beijú, os dois reservatórios de Petrolina, também Sertão, distante 722 quilômetros da capital.

A falta de chuvas é tanta que até barragens do Agreste, como Ipaneminha, em Pesqueira (213 km do Recife); Mulungu, em Buíque (278 km); e Brejo do Buraco, em São Caetano (148 km), estão sem um pingo de água, segundo o boletim.

O secretário estadual de Recursos Hídricos e Energéticos, Almir Cirilo, diz que a situação da Zona da Mata é a mais tranquila, uma vez que o período de chuvas ainda vai começar em maio, sob o mesmo regime do Grande Recife. Mas no Agreste e, sobretudo, no Sertão o problema é mais grave. “As barragens do Sertão que tinham que acumular água já acumularam. O período chuvoso deve durar só mais um mês. Não temos mais expectativa de chuvas significativas até o final do ano”, afirmou.

“Estamos reforçando o suprimento de água do Rio São Francisco para algumas cidades, para tentar amenizar a situação”, continuou. No caso do Agreste, o governo está interligando barragens. O reservatório de Jucazinho, em Surubim, que está com 53,1% de sua capacidade, tem alimentado regiões cujos mananciais estão com déficit maior.

Fonte: Jornal do Commercio

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