27 de mar. de 2013

Uso abusivo de tecnologia está matando pedestres no trânsito

Fotos: reprodução da internet
O uso abusivo de equipamentos tecnológicos, quase obrigatório para muitas pessoas nos tempos atuais, está matando no trânsito. Ao volante, não é mais novidade que dirigir falando ou “tocando” no celular, além de multa, pode provocar acidentes. Mas a novidade agora são os efeitos sobre os pedestres. Estudo realizado nos Estados Unidos revelou que nos últimos seis anos triplicou o número de pedestres atropelados usando fones de ouvido. Como era de se esperar, a pesquisa, publicada na revista especializada Injury Prevention (do grupo British Medical Journals), aponta adolescentes e jovens adultos entre as principais vítimas.

Os fones de ouvido impedem a audição dos sons externos – fundamentais para quem vive o trânsito, sejam motoristas ou pedestres – e distraem as pessoas. O dado é extremamente preocupante porque o número de atropelamentos no Brasil e no mundo já é grande e, no embalo das evoluções tecnológicas, deverá aumentar, já que cada vez mais gente utiliza celular. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um milhão de pessoas morrem por ano vítimas de acidentes de trânsito no mundo. Só no Brasil, segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, 9,5 mil pessoas, em média, perdem a vida em atropelamentos todos os anos.

Campanhas alertando para o perigo já foram lançadas.
E os riscos não se resumem apenas a ouvir música, mas também enviar mensagem de texto, falar ao celular e até mesmo conversar com outra pessoa enquanto se atravessa uma via. “A modernidade leva ao conforto e à facilidade de comunicação, o que muitas vezes coloca o ser humano em condição de risco produzindo o surgimento de situações adversas. Os mais jovens dominam com mais facilidade e rapidez a tecnologia e, por isso, são as maiores vítimas de acidentes quando transitando nas ruas”, afirma Dirceu Rodrigues Alves Junior, diretor do Departamento de Medicina Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).

Do site da Perkons

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