Decisão foi tomada nesta segunda (26), após realização de assembleia.
Segundo Sismuc, prefeitura também precisará reabrir a mesa de negociação
Professores da rede pública municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, realizaram mais uma assembleia nesta segunda-feira (26). Desta vez, a intenção do encontro foi definir qual o posicionamento da categoria sobre questões como a reposição das aulas, após a greve que durou 82 dias, e também sobre o pagamento dos docentes que cruzaram os braços e, por isso, ficaram sem receber durante o período de paralisação.
De acordo com o presidente Eduardo Mendonça, do Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru (Sismuc), a categoria decidiu que só fará a reposição das aulas quando a prefeitura devolver os salários descontados dos meses de março e abril, e reabrir a mesa de negociação para que possam ser discutidos o calendário de reposição, como também algumas alterações no Plano de Cargo e Carreira (PCC) e o reajuste de 8,32%.
Ainda segundo Mendonça, a prefeitura apresentou uma proposta para pagar os salários de forma parcelada, mas a forma de pagamento não foi aceita pelos docentes. “Foi rejeitada por unanimidade. A categoria quer que os salários de março e abril sejam pagos de forma integral, inclusive em folhas separadas para que os salários não sejam somados e assim eles tenham um desconto absurdo no imposto de renda”, explica.
O presidente informou também que um ofício com o resultado da assembleia será encaminhado ainda nesta segunda-feira ao secretário de Administração. “A categoria espera que até o dia 2 de junho seja reaberta a mesa de negociação e que os salários sejam pagos como é solicitado”, disse.
Por meio de nota, a prefeitura informou que foi enviado um ofício ao Sindicato dos Professores sobre a reposição salarial e que a intenção é que ela seja feita nos meses de maio e junho. Sobre a mesa de negociação, o executivo reiterou que continua aberto para o diálogo.
Fonte: G1 Caruaru
Fonte: G1 Caruaru
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