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A principal homenagem partiu do Maracatu Piaba de Ouro, criado pelo falecido mestre Salustiano, idealizador da Casa da Rabeca e do próprio encontro. O grupo bordou o rosto do ex-governador no surrão de um dos caboclos de lança. “Foi governador na terra, mas no céu é presidente”, entoava um dos versos.
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“Renata queria muito estar aqui hoje, mas ela andou adoecida, não pôde vir”, contou o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). O prefeito foi às lágrimas durante a homenagem.
“Esse é o primeiro ano que a gente está aqui sem a companhia de Ariano, sem a companhia de Eduardo. A gente que perdeu Salu há alguns anos atrás… Mas eu fico feliz de ver esse palco cheio de gente que tem a responsabilidade de tocar adiante o legado que Eduardo Campos e Ariano Suassuna deixaram para nós”, disse Geraldo, no discurso.
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“Ele fazia questão de vir a esse encontro aqui porque acreditava na manutenção das raízes do maracatu de baque solto”, completou.
Para o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), as mortes de Eduardo e do escritor Ariano Suassuna fizeram de 2014 um ano com grande prejuízo para a cultura pernambucana.
“Toda segunda-feira a gente estava aqui com o governador Eduardo Campos. Assistia todo esse desfile do maracatu rural. Depois, a gente subia aqui [na Casa da Rabeca] para comer essa buchada e tomar uma Pitú gelada. Isso faz parte da tradição”, afirmou, logo após o brinde.
Ao caminhar pelo local, Paulo Câmara repetiu um gesto que já havia feito durante o desfile do Galo da Madrugada e cumprimentou os policiais militares que encontrou pelo caminho. A categoria havia ameaçado entrar em greve durante o Carnaval.
Também marcaram presença a deputada federal Luciana Santos (PCdoB); o vice-governador Raul Henry (PMDB) e outros políticos da Frente Popular.
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