26 de jun. de 2014

Em 24h, choveu no Recife 25% do previsto para o mês

Segundo a Apac, está mantido o alerta de chuvas fortes nas próximas horas


A capital pernambucana amanheceu debaixo de chuva nesta quinta-feira e motoristas enfrentam alagamentos em várias vias da cidade. De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), choveu em 24h, no Recife, 47,6 milímetros, o correspondente a 25% do previsto para o mês de junho. As precipitações se concentraram na Região Metropolitana do Recife (RMR). O maior volume foi registrado no município de Igarassu, na RMR, com 68,8 mm. 

O meteorologista da Apac Fabiano Prestelo afirmou que está mantido o alerta de chuvas fortes para as próximas horas. "No Sertão e no Agreste, praticamente não choveu. Mas na Região Metropolitana, registramos um acumulado de 200 milímetros. É normal para o período chuvoso, mas como esteve concentrada, acaba causando transtornos."

Uma árvore caiu na Avenida 17 de agosto, em Apipucos, na Zona Norte do Recife, e outra na Avenida Bernardo Vieira de Melo, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Parte de uma barreira em Apipucos deslizou e atingiu um carro. Ninguém ficou ferido.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informou, pelo Twitter, que a faixa da esquerda da Avenida Boa Viagem, próximo ao Parque Dona Lindu, na Zona Sul, está alagada. O órgão orienta os motoristas a utilizarem a faixa da direita e em baixa velocidade. A Avenida Antônio de Góes, no Pina, também na Zona Sul, apresenta pontos de alagamento. O canal da Agamenon Magalhães está cheio.

A Defesa Civil do Recife informou que o único registro de ocorrência durante esta madrugada foi uma solicitação  de reposição de lona plástica no bairro do Jordão, na Zona Sul. Nenhuma ocorrência de deslizamento de barreira havia sido registrada na Central de Atendimento da Defesa Civil do Recife.

Nessa quarta, a Defesa Civil do Recife realizou 201 vistorias técnicas em áreas de risco. Ao longo do dia, foram colocados 20.880 metros quadrados de lonas de plástico em 72 pontos de risco da cidade.


Fonte: Jornal do Commercio

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