“Eu tenho uma experiência pública de gestor e de liderar equipes que o meu adversário não tem. O meu adversário nunca administrou nada público. E ele tem um desafio na campanha de dizer o que ele administrou na iniciativa privada. O povo de Pernambuco precisa saber”, subiu o tom o candidato socialista.
“Pra mim, ele não precisa. Porque eu sei muito bem como ele administrou, como ele atuou como gestor privado”, sugeriu o ex-secretário, sobre experiência empresarial do petebista.
No dia anterior, em entrevista à mesma rádio, Armando havia dito que Câmara era apenas um “bom auxiliar”. “Ele é alguém que tem treno para ser liderado. Ele não tem, e não é culpa dele, experiência para liderar processos. Ele vem da burocracia. Ele é alguém treinado na burocracia”, atacou o petebista.
“Eu administrei um orçamento de 27 bilhões anuais. Eu tenho uma experiência no setor público que é invejável. São 22 anos no serviço público, ocupei três pastas”, disse Câmara, que foi secretário de Administração, Turismo e Fazenda.
A última pasta também serviu para as críticas de Armando, para quem Câmara tratou de tirar mais imposto dos pernambucanos, prejudicando os micro e pequenos empresários.
“Nós não enviamos nenhum projeto de lei à Assembleia Legislativa aumentando alíquota de imposto. Pelo contrário. Mandamos vários diminuindo imposto do ICMS. E mesmo assim, conseguimos multiplicar por quatro a nossa capacidade de investimento. Saímos de R$ 800 milhões, de média ano, para 3 bilhões e 700 milhões”, respondeu o candidato.
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