Estudante é baleado no rosto durante protesto em Maceió (Foto: Waldson Costa/G1) |
O carro foi identificado pela polícia através do número da placa, anotado pelos estudantes. A PM já sabe quem é o motorista, mas não revelou o nome dele à imprensa. O estudante baleado tem 16 anos e foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE) por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sob aplausos dos colegas.Os manifestantes, que tentam evitar que a passagem seja reajustada de R$ 2,30 para R$ 2,85, se concentraram novamente na Praça do Centenário e seguiram em direção ao Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa), na Avenida Fernandes Lima. A manifestação já dura mais de três horas e reuniu mais de duas mil pessoas, segundo a Polícia Militar, já começa a dispersar.Mesmo assim, o trânsito continua complicado para quem precisa seguir para a parte alta deMaceió e para quem quer descer. Muitos trabalhadores desistiram de pegar o coletivo e estão voltando para suas casas a pé. A gerente de crédito, Amanda Aline, que está grávida de sete meses, fez um grande percurso a pé.
“Trabalho no Centro e larguei às 17h, mas até agora não consegui chegar em casa. Sou a favor do protesto, a passagem está muito cara, mas tem que ser mais organizado. Estou muito cansada e nem sei que horas vou chegar em casa”, diz Aline que mora no bairro na Chã da Jaqueira, parte alta de Maceió.Uma idosa de 65 anos que estava com o neto de cinco anos, também teve que descer no Farol. Ela pegou um ônibus no bairro da Cruz das Almas e estava indo ao Conjunto Eustáquio Gomes, no Tabuleiro dos Martins. “Tive que descer, porque não sabia até que horas eles iriam fechar as ruas. Não sou a favor do protesto porque é muito desorganizado”, diz maria Cícera dos Santos.
“Trabalho no Centro e larguei às 17h, mas até agora não consegui chegar em casa. Sou a favor do protesto, a passagem está muito cara, mas tem que ser mais organizado. Estou muito cansada e nem sei que horas vou chegar em casa”, diz Aline que mora no bairro na Chã da Jaqueira, parte alta de Maceió.Uma idosa de 65 anos que estava com o neto de cinco anos, também teve que descer no Farol. Ela pegou um ônibus no bairro da Cruz das Almas e estava indo ao Conjunto Eustáquio Gomes, no Tabuleiro dos Martins. “Tive que descer, porque não sabia até que horas eles iriam fechar as ruas. Não sou a favor do protesto porque é muito desorganizado”, diz maria Cícera dos Santos.
Protesto percorreu a Rua das Árvores, no Centro. (Foto: Jonathan Lins/G1) |
A manifestação começou por volta das 16h com concentração na Praça Centenário, no bairro do Farol, seguiu as ruas do centro e retornou para o bairro do Farol. Durante o percurso os manifestantes utilizaram vários gritos de guerra. “O que estamos fazemos hoje é um ato histórico. Não vamos permitir mais esse assalto. Se tiver o aumento, vamos parar Maceió”, dizDurante a passeata, alguns manifestantes picharam muros de lojas e soltaram fogos de artifício. Quando estavam pelo centro da capital, alguns estudantes bateram no carro da Superintendência de Transporte e Trânsito (SMTT), mas foram repreendidos pela maioria do grupo. “Não vamos permitir isso. A maioria quer um protesto sem violência”, diz o estudante Victor Comette, um dos organizadores do movimento.
Do G1-AL
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