Foto: Bernardo Dantas - DP/D.A PRESS |
As declarações foram feitas durante reunião do diretório do PMDB, em Carpina, marcada por ásperas críticas aos petistas e a Dilma. Abaixo, entrevista feita pela jornalista do DP com o senador peemedebista pernambucano.
O senhor acha que o governador vai manter o projeto de concorrer à presidência?
Eu estive com ele há uma semana e ele me reiterou isso. Estava muito queixoso com o tratamento do governo federal, queixoso com o PT, mas me reiterou que é candidato e que o tempo dele não é agora, de explicitar isso. Mas não notei nenhum recuou ou indisposição. Acho que essa antecipação eleitoral só interessa à presidente. Está muito cedo ainda para decisões, estamos na metade do ano. (O PTB), por exemplo, entrou no governo, mas pode sair. Muita coisa vai acontecer.
O PMDB tem um plano B caso Eduardo não seja candidato a presidente? O senhor apoiaria a candidatura de Júlio Lóssio ao governo e disputaria o Senado?
Eu não faço política com plano B. Quando eu administro, sempre tenho um plano B, mas é outra situação. Embora a política evolua muito, é difícil a gente trabalhar com dois planos. Eu trabalho com o principal. Se ele falhar, aí vamos parar para pensar em outra coisa.
O senhor disse, em 2012, que a aliança com o PSB não passava por acordos políticos. Continua assim?
Sim, mantenho o que disse. Vocês vão conferir isso. A gente está integrado nesta aliança há um ano e o governador não tem nenhuma obrigação política comigo ou com minha reeleição. Eu nunca provoquei isso e ele nunca falou que vai me apoiar ou deixar de me apoiar. Até porque eu só vou definir isso mais adiante.
Do Blog do Magno Martins
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