29 de ago. de 2013

RUMO A 2014: Eduardo mantém estilo ''morde e assopra'' sobre o governo Dilma



Ao retomar as agendas com o empresariado, o governador e presidenciável endureceu as críticas em relação ao governo federal

Ao retomar as agendas com o empresariado no Sudeste, esta semana, o governador Eduardo Campos (PSB), cotado ao Planalto em 2014, endureceu as críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Foram noticiadas declarações do socialista dizendo que faltava à presidente petista “traquejo” e “liderança” política. De volta ao Recife, ontem, procurou amenizar. “Não é culpa dela. É a oportunidade de ter desenvolvido essa habilidade do diálogo. Ela tem feito um esforço no último tempo de procurar conversar. Mas diálogo, todos nós temos que aprender a dialogar mais e mais. Esse é que é o desafio, não da presidente Dilma, do problema com ela”, pontuou. 

No estilo morde e assopra que lhe foi atribuído, o governador socialista defendeu que o esforço ao diálogo com prefeitos e governadores deve ser redobrado. “O esforço é meritório, mas precisa ser redobrado”, disse. Procurou, porém, pontuar a diferença entre o talento para o jogo político do ex-presidente Lula e de Dilma. “Todos sabem que a gente vinha de um processo de diálogo muito mais intenso sob a liderança do ex-presidente Lula, que por formação política, de caminhada, tinha muito mais esse treino, aptidão, é óbvio isso. E todos sabem que a presidente, por sua formação e caminhada de vida (é diferente)”, complementou. 

Lideranças socialistas de outros Estados têm defendido que a entrega dos cargos federais pelo PSB ocorra ainda em 2013, como o diretório de São Paulo, o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, e o líder da bancada na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS). Questionado, Eduardo disse que o partido é democrático para emitir opiniões, mas chamou o debate de “medíocre”. “A nossa preocupação nesse instante é com o País. O mundo está passando por uma grande transformação. As grandes nações estão saindo desse debate medíocre, menor, quem fica, sai... É uma coisa mais profunda.”


Postado por Paulo Pereira
com informações da Agência Estado

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