8 de mai. de 2012

Pedro Melo. Ex-diretor de Assistência Especializada da Secretaria de Saúde de Caruaru, renunciou a sua pré candidatura à prefeito de Lajedo.

O pré-candidato Pedro Melo (PT) desistiu de concorrer à Prefeitura de Lajedo, no Agreste do Estado. Conforme texto postado no seu blog (www.drpedromelo.blogspot.com.br) Transcrito na íntegra abaixo:

“Coloquei o meu nome a disposição do meu partido o PT e me propus uma tarefa gigantesca: – unificar a oposição em torno de um único nome. Não consegui. Fui e sou acusado de nunca ceder. Assim sempre procedi porque você cede uma vez e parece não ter importância. E, logo tudo que você faz é ceder porque pensa que é assim que as coisas funcionam”, escreveu.

Em outro trecho, ele acusa o atual prefeito, Antônio João Dourado (PDT), de “traição em busca de um projeto pessoal”. Pedro Melo concorreu nas eleições municipais de 2008, mas perdeu para o pedetista.

Leia o texto na íntegra:


Quem tem dois, não tem nenhum

As pessoas esquecerão o que você disse.

As pessoas esquecerão o que você fez.

Mas elas nunca esquecerão como você as fez sentir.

Aquele que faz o que ama está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for á hora, porque o que deve ser será, e chegará de forma natural. Na política, não faço coisa alguma por obrigação ou por interesse pessoal, apenas por amor. Somos muito mais individualistas do que temos consciência. Embora calorosos no trato com os outros, quando precisamos nos associar para aproveitarmos a força do coletivo temos sérias dificuldades.

Coloquei o meu nome a disposição do meu partido o PT e me propus uma tarefa gigantesca: – unificar a oposição em torno de um único nome. Não consegui. Fui e sou acusado de nunca ceder. Assim sempre procedi porque você cede uma vez e parece não ter importância. E, logo tudo que você faz é ceder porque pensa que é assim que as coisas funcionam. Porém, é chegada a hora onde os gestos deverão ser mais importantes do que as palavras. A oposição tem nas mãos a oportunidade de construir um novo capítulo na história política de nossa cidade. Após a traição a que foi submetida pelo prefeito eleito para lhe governar por quatro anos e que lhe abandonou em busca de um projeto pessoal, manifesta claramente em todas as pes quisas o sentimento da mudança urgente, inadiável e necessária.

Há, hoje, em todos os recantos do município, uma séria dificuldade para você encontrar quem defenda este malfadado governo, salvo àqueles que se beneficiam ou se locupletam, ninguém mais ergue a voz em sua defesa. O outrora “intocável” já não encontra mais ouvidos dispostos a escutar sua propalada fanfarronice e mínguam seus companheiros de mesa de bar. Seu substituto ainda não disse, nem parece ter pressa em dizer, a que veio. Os “seus” secretários continuam o desmando e só ao antecessor prestam homenagens, referindo-se quase sempre, na intimidade, de forma pejorativa ao atual chefe do executivo.

O “primeiro ministro” manteve o “status quo” e mandando mais do que o Rei continua na sua inesgotável capacidade de perseguir, humilhar e desrespeitar todas as regras da administração, tratando a coisa pública como se de sua propriedade fosse. Secretário forasteiro que da pasta nada entende, trata a vida das pessoas com politicalha, permitindo o exercício ilegal da profissão que coloca em risco o maior bem das pessoas que ele não conhece, não respeita e não valoriza: o cidadão de Lajedo, que, como sabemos, não é a sua terra e por isso o ultraje.

A Educação está à beira de um precipício e salvo algum Quixote, como eu, poucos parecem se importar, o que legitima a insanidade da (i)responsável pela secretaria que continua na sua desenfreada caminhada rumo à ignorância plena. Ao que parece “imexível”, como diria um energúmeno que um dia foi Ministro, não fala, não ouve e não ver.

A Infraestrutura, tal qual o “Titanic”, faz água por todo lado e não será surpresa a notificação do desaparecimento de um veículo, a qualquer momento, tragado pelas profundezas de um dos muitos buracos que permeiam nossas ruas e avenidas, ou envolto por uma montanha de lixo. O trânsito continua imbatível no quesito bagunça e não parece haver concorrente à altura na caótica administração.

Diante de tudo isto cabe a nós, que fazemos oposição a este (des)governo que está ai, refletirmos sobre a nossa responsabilidade enquanto homens públicos e aceitarmos o desafio de que é preciso ceder para podermos avançar e, não fugirmos do chamamento da história para escrevermos o nosso nome nesta página que será escrita.

Todos os lajedenses sabem do amor, do apreço, do conhecimento, da dedicação e da energia com a qual me dedico a fazer política na nossa cidade. Qualquer cidadão de Lajedo conhece a saga do meu sonho no intuito de um dia ser chamado para governar nosso torrão. Todos são capazes de dizer quais são os meus projetos para nossa terra nas prioritárias áreas da Educação, Segurança, Juventude, Agricultura e da Saúde, que exaustivamente debati com todos os setores da nossa sociedade. Entretanto, nada disso foi capaz de personificar, unicamente, na minha pessoa os anseios da maioria fazendo com que o surgimento de outros nomes, encontrasse eco em uma parcela da comunidade, fazendo emergir a possibilidade da tão temida divisão.

Isto posto e desta forma, faz-nos peremptoriamente compreender que dos nossos atos poderá advir a cisão e para que não nos apequenemos em atitudes que certamente nos conduzirão ao arrependimento é que após um longo e reflexivo período tomamos a decisão, enquanto há tempo, de mais uma vez adiarmos o nosso sonho e renunciar a nossa postulação para que em tempo hábil sejam feitas as necessárias composições que conduzam à vitória aqueles que anseiam e respiram os ares de uma mudança real, efetiva e comprometida com todos.

Todos àqueles que me conhecem sabem o que isto representa para mim e o quão difícil deverá ter sido chegar a esta tomada de decisão. Entretanto, estes meus conhecedores sabem da minha capacidade de sobrepor a vontade coletiva a minha vontade pessoal.

Com a consciência tranquila de quem faz o que deve ser feito coloco-me à disposição de todos, caso o meu ato seja nulo para o efeito a que se propõe, para rever a minha atual posição.

Atenciosamente, Pedro Melo.

Um comentário:

  1. Quem faz parte do PT já diz tudo: corruPTo. Se há um desgoverno, já vem de vários anos do partido comunista internacional, que recebeu o nome de PT no Brasil. Temos visto nos últimos dias um festival de truculência do partido governante, o PT, capitaneado pela presidente Dilma Rousseff, que mesmo na época da ditadura militar foi desconhecido. Alguns fatos são muito visíveis, como a reformulação da política econômica e a transformação dos banqueiros em bodes expiatórios. A redução abrupta e unilateral das taxas de juros só prova que a motivação revolucionária anticapitalista do partido governante não arrefeceu.
    Não que os juros cobrados no Brasil estivessem em nível razoável. O problema é que há muitas maneiras de resolver o problema e o governo escolheu a via autoritária, carnavalesca. O pedido de Dilma Rousseff (uma ordem, na verdade), para que a Febraban se retratasse da nota escrita pelo economista Rubens Sardemberg foi um ponto culminante de arrogância. O documento estava sensato e o economista apenas escreveu o óbvio, que os bancos não têm poder sobre a demanda de crédito. A retratação da Febraban mostrou que mesmo este segmento empresarial, tão poderoso, está subjugado de forma impiedosa pelo partido governante. Mas nada é mais preocupante do que o circo armado em torno da CPI do Cachoeira. É evidente o viés seletivo das investigações, quando se sabe que pior fazem os membros do governo. Sem prejuízo da culpabilidade dos investigados, salta aos olhos a motivação eleitoreira do caso. Não é à toa que o ex-presidente Lula, desde a primeira hora, foi um entusiasta da divulgação do escândalo e um apoiador da instalação da CPI. Ele percebeu o que toda gente percebe: o alto valor eleitoral desse escândalo, com poder de destruição profundo sobre alguns de seus adversários políticos mais notórios.
    O que vemos é que o PT finalmente rasgou a Carta ao Povo Brasileiro, estando muito à vontade para implantar a sua agenda revolucionária. E não apenas no âmbito do Poder Executivo. Basta ver as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal, que tem exorbitado e legislado em assuntos da competência do Congresso Nacional, avançando na agenda revolucionária no âmbito do marxismo cultural. O surpreendente é o destemor e a pressa com que as “reformas” estão caminhando. O PT tem pressa e se sente à vontade para fazer cumprir o seu programa. O PT considera que já acumulou forças suficientes para fazer valer sua vontade. Os fatos provam que a avaliação está correta. Rui Falcão, presidente nacional do PT, anunciou que o governo vai 'peitar' a mídia. Vejam que é uma decisão executiva, que vem depois do bem sucedido movimento de peitar os banqueiros. É algo para ser levado muito a sério, pois controlar a mídia é controlar o poder total. O PT anuncia sua disposição de obter o poder total. Um ensaio de totalitarismo. Nossos juízes estão promovendo a desconfiança generalizada entre pais e filhos, entre brancos e negros (sem falar em gays e héteros, cristãos e ateus, maridos e esposas, índios/sem-terra e fazendeiros).
    É assim um país petista, onde o sentimentalismo é a base do conhecimento, da moral e até das leis: uma guerra de todos contra todos, "vítimas" contra vítimas, mediada pelo estado e revelada com 20, 30, 40 anos de atraso, com sorte, no Programa do Jô.
    Puxa vida! Estamos sendo enganados? Pois é. Será o comunismo, como proclamam, uma utopia, uma ideia generosa? Seus 100 milhões de cadáveres devem ficar se revirando na cova. Foi um ideal alheio que lhes custou bem caro! Que tremendo azar! Uma ideia tão generosa e não produziu um caso medíocre que possa ser exibido sem passar vergonha.Durante um século varreu com totalitarismos boa parte da Ásia e da África, criou revoluções na América Ibérica, instalou-se em Cuba e não consegue apresentar à História um único, solitário e singular estadista. E há quem creia que ainda pode dar certo.

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