Na verdade, Rivaldo Soares alegou que a prefeitura se nega ao diálogo. “Nós estamos aqui para mostrar que a maioria dos feirantes e lojistas não quer a saída da feira. Tivemos uma reunião na Fafica e todo aprovaram que a Sulanca deve ser nas madrugadas das terças-feiras, que deve permanecer onde está e que não deve ser separada das outras feiras. Será que o prefeito não vai escutar mais de 200 pessoas, mas sim um grupo pequeno, de 30 feirantes, que têm interesses ligados a donos de terrenos, que querem tirar a feira do centro?”, questionou Rivaldo.
CONSULTA PÚBLICA
Contudo, o blog conversou com o Secretário Clóvis Cavalieri, que ressaltou que até 4 de setembro será concluída a consulta pública que está sendo realizada para avaliar as condições de a Feira da Sulanca sairá ou não conforme o desejo dos próprios sulanqueiros. “Não há como avaliarmos por enquanto se a feira sairá ou não, pois está sendo realizada essa consultoria, que serve justamente para ouvir os sulanqueiros e a decisão sobre o rumo da Sulanca partirá justamente dos comerciantes, o prefeito está disposto ao diálogo”, explicou o secretário.
Outro questionamento dos manifestantes é de que a prefeitura estaria cogitando a privatização da Feira da Sulanca, nos moldes do Moda Center Santa Cruz do Capibaribe, e não admitem isso. Cavalieri desconversou isso. “Qualquer alteração será tomada após decisão pública, não há como avaliar ou cogitar nenhuma alternativa antes da conclusão da consulta”, completou. Da prefeitura, os manifestantes disseram que iriam se dispersar, mas garantiram que farão um novo protesto no centro da cidade na próxima quarta, 7 de julho.
Do Blog do Mário Flávio
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